Antropofagia
Elogio ao canibalismo
Comecemos pela pergunta mais óbvia e direta: o que é a antropofagia? Trata-se de uma prática de povos indígenas, especialmente situados onde hoje é o território brasileiro que consiste em um complexo ritual ameríndio de guerra, que envolve vingança e, como derradeira etapa do processo, a ingestão da carne do inimigo. Toda essa dinâmica foi descrita e narrada por diferentes cronistas desde o século XVI e a partir do século XX assumiu, no Brasil, um protagonismo estético e epistemológico de grande envergadura em diferentes áreas da cultura e do conhecimento. O Modernismo Brasileiro da década de 1920 é decisivamente impulsionado pelos valores antropófagos, mas também o Cinema Novo, a Tropicália e uma série de eventos artísticos e vasta produção literária amparada, senão por motivos antropófagos, por uma inspiração estética que lhe é própria. Tudo isso é a Antropofagia e não é. Porque ela é mais ampla e complexa que a redução empreendida neste parágrafo.
Proponho, então, um recuo. Voltemos aos “canibais”. Cariba é um termo que Cristóvão Colombo ouviu, como nos conta Frank Lestringant, dos arawak, termo pronunciado com medo e horror, cujo significado tinha a ver com “corajoso” (Chaunu, 1997, p. 1). Os canibais não eram somente entes em um mundo completamente novo para os colonizadores europeus, era também o termo mais simbólico da alteridade radical, “O Canibal é o Outro realmente outro” (Chaunu, p. 2). Os europeus estavam diante, não somente de um mundo novo, mas de uma nova classe de humanidade. No fundo o que estava e está em jogo não é propriamente o estatuto do antropófago ou do canibal, mas a nossa própria excepcionalidade humana. O canibal não fala dele, ele só fala de nós. Talvez isso explique sua constante reaparição como sintoma da cultura no Brasil, como uma espécie de retorno recalcado, infinito e prenhe de possibilidades de realização. Mas cabe aqui uma distinção paradoxal: a antropofagia não é canibalismo, ou não é “só” canibalismo, porque é uma prática ritualística. O canibalismo é outra coisa, o canibalismo é a antropofagia por fome. O canibalismo, digamos assim, bestial cedeu espaço ao canibalismo enciclopédico e, cá estamos, como antropófagos dóceis (mas nem tanto) reinventando e atualizando essa prática em pleno século XXI.
Da Antropofagia ritual à Semiofagia
A Antropofagia faz parte do imaginário europeu desde as primeiras décadas do século XVI. Hans Staden, um arcabuzeiro que virou uma espécie de cronista depois que foi capturado e solto pelos tupinambás, foi uma das primeiras pessoas a fazer circular na Europa um texto relatando os rituais antropofágicos das etnias tupi da costa brasileira. Em um livro publicado em 1557, cuja versão brasileira chama-se Duas viagens ao Brasil (2019), Staden rememora suas aventuras como cativo dos Tupinambá da costa brasileira. A certa altura ele descreve:
“A seguir, aquele que o matará volta a pegar sua maça e diz: ‘Sim, estou aqui, quero mata-lo porque a sua gente também matou e comeu muitos dos nossos’. O prisioneiro lhe responde: ‘Tenho muitos amigos que saberão me vingar quando eu morrer’” (Staden, 2019, p. 164).
O recurso de devorar os inimigos e deles se servir era para os indígenas não um banquete exótico, mas uma cerimônia, um longo e metódico ritual. O sentido específico da devoração, em termos antropofágicos, pode ser explicado na sintética e brilhante definição de Raul Antelo, a propósito, um professor e pesquisador argentino, radicado no Brasil e um dos maiores especialistas no tema.
“A antropofagia não devora corpos; ela produz corpos. Quem devora carne é o canibalismo” (Antelo, 2001, p. 273).
A Antropofagia ritual foi considerada, por ocasião do descobrimento, talvez o mais alto grau de deslocamento cultural entre os valores filosóficos europeus, que no conjunto da obra nem de longe poderiam ser considerados humanistas, e as cosmologias ameríndias. Mas isso, embora fosse uma visão hegemônica, não era propriamente unanimidade. Um dos cronistas do século XVI, Jean de Léry, observava o fenômeno de uma maneira mais abrangente. Léry era um pastor da Igreja Reformada de Genebra que propôs um certo tipo de clivagem canibal, compreendendo a antropofagia por um lado como um gesto de vingança, e, de outro, como um uso alegórico do ato de comer. Léry reforça e dá sustentação ao argumento de Antelo. “Os Tupinambás, ‘tanto quanto podemos crer’, comem para vingar-se, não para se alimentar” (Lestringant, 1997, p. 104). A grande divisão ontológica ocidental – natureza e cultura – que ganharia uma formulação mais complexa e sofisticada com Lévi-Strauss, entre outros livros, no primeiro volume das Mitológicas, O cru e o cozido (2021), encontra guarida na divisão que Léry fez entre os diferentes grupos Tupi que praticavam a antropofagia, relegando aos aliados franceses e uma certa prevalência moral e aos seus inimigos um rebaixamento.
“Os ouetacas adquirem reputação de vampiros e omófagos, pois comem seus semelhantes para alimentar-se. Os tupinambás cozinham a carne que consomem: eles se vingam”. (Lestringant, 1997, p. 105)
Nada disso, porém, como veremos adiante é tão determinante assim do ponto de uma compreensão epistemológica do que é a antropofagia. O argumento de Léry serve mais como argumento em torno das disputas entre católicos e protestantes do que algo próprio das cosmologias indígenas. Michel de Montaigne, também no século XVI, faz uma defesa às práticas antropofágicas.
“Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade, mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entrega-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar um homem previamente executado.” (Montaigne, 1978, p. 107)
Cumpre recuperar uma descrição antropológica do que era o ritual antropófago, conforme descreve Carlos Fausto, em seu artigo, Cinco séculos de carne de vaca: antropofagia literal e antropofagia literária (2011). Primeiro é preciso levar em conta que o cativo era escolhido entre os inimigos virtuosos, aprisionado durante semanas ou meses e tratado com zelo, inclusive com direitos sexuais sobre a irmã, filha ou esposa do captor. Ele era, antes do ritual de execução, submetido a grandes cerimônias, exposto às aldeias vizinhas amigas como um cartão de visitas, engendrando um profundo e complexo sistema de sociabilidade que culminava no derradeiro ritual. A festa em questão podia durar dias. Antes da morte eles encenavam uma fuga em que o cativo era novamente capturado, bem como instado a declarar palavras de ordem vingativas contra seus captores. Mais do que isso, amarrado por uma corda, o cativo recebia
“pedras, frutos, cacos de cerâmica, que deveria lançar contra audiência mostrando sua ferocidade e coragem” (FAUSTO, 2011, p. 164).
Temos aqui, como podemos perceber na descrição, toda uma economia da performatividade que é engendrada durante o ritual sem a qual não há a possibilidade da realização da Antropofagia. É importante destacar, desde já, que a antropofagia, como recorda Viveiros de Castro (2002, p. 239), engendra um processo dialógico em que a vingança é o fator que a coloca em marcha. A alimentação que se fazia do corpo humano após o ritual antropofágico só era possível porque o ser comido era um sujeito de palavra (de discurso). Carlos Fausto recorda que na execução o matador do cativo era o único que era proibido de comer a carne daquele que seria assassinado, além disso estava sujeito a uma série de restrições sociais, tendo que ficar recluso e desposado de seus bens materiais.
A derradeira manhã chegava com o fim da cauinagem. Levado ao terreiro, pintado e decorado, preso por uma corda, o cativo esperava o carrasco que, portando um diadema rubro e o manto de penas de íbis vermelha, aproximava-se de sua presa, imitando uma ave de rapina. Das mãos de um velho matador, o algoz recebia a borduna. Tinha início, então, o célebre diálogo ritual com a vítima, imortalizado pelos cronistas.
“Após o breve colóquio, em que cada parte reafirmava vinganças passadas e anunciava vinganças futuras, um golpe concreto e presente, desferido contra a nuca do cativo, rompia-lhe o crânio e lançava-o ao chão. As velhas acudiam com cabaças para recolher o sangue que se espalhava. Nada deveria ser perdido, tudo precisava ser consumido e todos deviam fazê-lo: as mães besuntavam seus seios de sangue, para que seus bebês também pudessem provar do inimigo. Se a comida era pouca e muitos os convivas, desfrutava-se o caldo de pés e mãos cozidas; se, ao contrário, o repasto era farto, os hóspedes levavam consigo partes moqueadas.” (Fausto, 2011, p. 164, grifo nosso)
A descrição de Carlos Fausto é bastante ilustrativa e interessante referencialmente porque condensa de forma muito rica o que há de comum em muitos relatos de cronistas do século XVI com uma pitada de interpretação antropológica contemporânea, que tende, pela natureza da disciplina, a pensar os fenômenos a partir de perspectivas menos eurocêntricas.
Há na citação vários insights sobre a dimensão dialógica do ritual. Dentre eles podemos pontuar alguns aspectos: 1) “Portando um diadema rubro e o manto de penas de íbis vermelha, aproximava-se de sua presa, imitando uma ave de rapina”, trata-se claramente de um gesto performativo engendrado pelo ritual em perspectiva com o que é próprio de uma ave de rapina, matar, em um só golpe, a presa (há aqui a tomada de posição de uma alteridade, um ser humano se comportando como uma ave); 2) “Tinha início, então, o célebre diálogo ritual com a vítima”, entende-se que esse diálogo é fundamental para estabelecer as bases de uma Semiofagia, sem o qual ela não possível, uma vez que se trata de um processo de troca de perspectivas; 3) “Após o breve colóquio, em que cada parte reafirmava vinganças passadas e anunciava vinganças futuras, um golpe concreto e presente, desferido contra a nuca do cativo”. Refere-se tanto ao momento em que a vítima é instada a atacar verbalmente e fisicamente jogando coisas contra seus captores e prometendo a vingança de seus parentes contra aquele coletivo que o capturou, quanto à ocasião em que o matador diz estar se vingando de seus antigos parentes que foram mortos pela comunidade do capturado.
Estes, entre outros aspectos, devem ser notados para que se possa compreender nuances muito próprias da antropofagia, e que evidenciam formas de pensamento e de organização social. Todas elas engendram um mecanismo semiótico bastante sofisticado, porque toda esta economia da alteridade funciona a partir de um ritual que é mediado dialógica e dialeticamente. Isso não é tão diferente assim, ainda que em sentido inverso, do grande exemplo ocidental da transubstanciação de uma hóstia ou do vinho no corpo e sangue de Cristo. Tratam-se de duas expressões antagônicas, mas de certo modo incontornáveis, do canibalismo em sentido amplo.
Antropofagia estética inaugural
Em termos estéticos e artísticos é bastante difícil resumir as inúmeras manifestações da Antropofagia na cultura brasileira. Toda a clivagem em torno deste tema se dá de maneira incompleta, dada a multiplicidade de expressões. Isto posto, vale lembrar alguns exemplos incontornáveis. Na pintura e na literatura, o Movimento Antropofágico, nestes termos, surge a partir do encontro/jantar de Tarsila do Amaral, Raul Bopp (1977) e Oswald de Andrade. Uma anedota dá forma à dispersão desse tema bastante recorrente no modernismo, mesmo antes de sua formulação inaugural. Conta-se assim. Estavam Tarsila, Oswald e Bopp esperando seu jantar, um prato cujo ingrediente principal eram rãs. Quando o garçom veio coma especiaria em direção à mesa, eles brincaram parafraseando um trecho da obra da Hans Staden, cativo sobrevivente dos Tupinambá a que me referi anteriormente, e Oswald teria dito: “Lá vem nossa comida pulando”. Caíram na gargalhada.
O episódio, narrado aqui, é descrito em Vida e morte da Antropofagia (1977), de Raul Bopp. Mais tarde Tarsila pintaria a obra Abaporu – palavra de origem tupi-guarani [aba, homem, pora, gente e ú, comer] que significa “homem que come gente” –, uma das mais célebres pinturas do Modernismo Brasileiro. Desde 1995 o quadro pertence ao acervo do Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – MALBA, na Argentina. A tela foi pintada em 1928, mesmo ano da publicação do Manifesto Antropófago, um dos mais importantes, senão o mais importante, manifestos do modernismo no Brasil. Escrito por Oswald de Andrade, que ao lado de Mário de Andrade, autor da mais brilhante obra do modernismo dos anos 1920 Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (2017), o Manifesto antropófago foi publicado originalmente na Revista de Antropofagia, no dia 1º de maio de 1928. É Oswald o responsável por trazer ao modernismo uma nova lufada de ar ao modernismo, olhando para o futuro e tendo como inspiração os povos nativos do Brasil, que a despeito de todas as contradições implicadas na retomada antropófaga, deu cidadania não somente nacional, mas global de um traço das cosmologias indígenas, contra os males de catequese, bastante determinantes na sociedade e nas elites brasileiras, ainda que ilustradas, conservadoras.
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Esse traço cultural se configura como um dos mais marcantes de nossa existência pindorâmica. Presente no quinto aforismo do Manifesto Antropófago, se conecta a uma série de sintomas culturais ainda presente em nossa sociedade, mas se apresenta como uma espécie de vacina antropofágica contra os mal-estares da cultura. Oswald era um profícuo leitor de Freud, tanto que suas ácidas críticas ao psicanalista austríaco aparecem em vários de seus textos, às vezes de maneira subterrânea, outras de maneira mais explícita e escrachada quando ele, por exemplo, assina textos na Revista de Antropofagia com o pseudônimo “Freuderico”.
Portanto vale ressaltar e sublinhar que a antropofagia nunca se tratou do canibalismo por fome, tampouco de qualquer metáfora em relação a engolir e regurgitar, mas sim de uma sofisticada dimensão ritualística, dialógica e semiótica capaz de produzir o que chamamos Semiofagia. Ao longo de mais de cinco séculos de inter-relação entre os invasores europeus e as populações autóctones das Américas, tornou-se lugar comum pensar os nossos povos como selvagens no sentido mais pejorativo do termo, mas isso é, antes de tudo, um campo semântico interpretativo que se mostra incapaz de compreender cosmologias fora do esquema ocidental. É disso que se trata quando Chaunu observa que o canibal, mas em nossa versão o Antropófago, ele não fala de si, fala de nós.
Antropofagia, uma outra imagem do pensamento
O tema da Antropofagia continua absolutamente atual no Brasil. Suely Rolnik, importante intelectual brasileira, publicou em 2021 seu livro Antropafagia Zumbi (2021). A obra pensa, a partir do modernismo, como a antropofagia produz subjetividades. Versa sobre como tal prática cria um modo de se relacionar com o outro e com a cultura. Isso, contudo, para a autora não é motivo de alegria.
O argumento trazido na obra é que, de algum modo, a antropofagia foi capturada pelo capitalismo, produzindo subjetividades reativas para mundos prét-a-porter. É uma leitura possível, mas, certo modo, enviesada. Em que pese a antropofagia não esteja imune à poética do mal, que inclusive é parte intrínseca de sua origem, é importante considerarmos as diferentes formas de abstração deste tipo de pensamento.
A postura pessimista de Rolnik em relação à antropofagia tem a ver com o que ela classifica como sua versão neoliberal. Porém se pensarmos a antropofagia nos termos dos povos nativos, trata-se de um pensamento outro, capaz de produzir outras formas de nos relacionarmos com as alteridades e com a humanidade em sua expressão radical em diferentes espécies e seres. De algum modo, a antropofagia é umas das mais potentes expressões de um Pensamento Selvagem, nos termos Lévi-Strauss (1962), um pensamento que a rigor não é domesticado, nem domesticável.
A crítica da autora é, porém, bem-vinda, afinal da diversidade de pontos de vista é algo próprio de uma dinâmica antropófaga, que multiplica visões de mundo. Apesar de alguns reducionismos retóricos em torno de uma gramática digestiva – de engolir e absorver o outro –, algo que não aparece na obra, por exemplo de Oswald ou alhures, Rolnik nos oferece um bom livro para pensarmos criticamente a prática.
Contra antropofagia zumbi, esta em torno de subjetividades flexíveis neoliberais, é a própria autora que sugere ao final do livro recuperarmos a antropofagia em seu polo ativo e criativo. E aqui, pensando o fenômeno como esta outra imagem do pensamento, Davi Kopenawa e Ailton Krenak, talvez sejam nossos maiores expoentes, de uma forma de ver e interpretar os fenômenos a partir de um pensamento nativo crítico, criativo e capaz de inventar outros mundos para além deste que vivemos sobre suas ruínas.
A Antropofagia, com “A” maiúsculo é tudo isso e um pouco mais. Sempre um pouco mais. Porque só me interessa o que não é meu.
Créditos
Texto | Ricardo Machado
Imagem do topo | Reprodução Vímeo, vídeo Antropofagia Pinacoteca de São Paulo
Quer saber mais?
Bem, o texto acima é uma apanhado geral rigoroso, do ponto de vista da apuração e redação, mas ainda assim simplificado sobre a Antropofagia. Se você quer aprender mesmo sobre o assunto, não tem jeito, é preciso se aprofundar nas leituras.
Eis algumas referências que ajudaram a compor este texto.
Referências
ANTELO, Raul. Políticas Canibais: do antropofagismo ao antropoemético. In: Transgressão e Modernidade. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2001.
ANDRADE, Oswald de. Obras Completas VI – Do Pau Brasil à Antropofagia e às Utopias. Manifestos, teses de concurso e ensaios. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978 – 2. ed.
BOPP, Raul. Vida e morte da antropofagia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
FAUSTO, Carlos. Cinco séculos de carne de vaca: antropofagia literal e antropofagia literária. In: RUFINELLI, Jorge; ROCHA, João Cezar de Castro [orgs.]. Antropofagia hoje? Oswald de Andrade em cena. São Paulo, Civilização Brasilleira, 2011.
MACHADO, Ricardo de Jesus. Eu como outro. Ensaio de antropofagia filosófica, 2017, 79 f. Monografia (Especialização em Filosofia) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Unisinos, São Leopoldo, 2017.
MONTAIGNE, Michel de. Dos Canibais – Capítulo XXXI: Ensaios-I. In. Coleção “Os pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil: Primeiros registros sobre o Brasil. Porto Alegre: L&pm Pocket, 2019. 192 p. Tradução de: Angel Bojadsen.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
Como citar este artigo
MACHADO, Ricardo de Jesus. Antropofagia. 2024. Elaborada por Antropoafagias. Disponível em: https://antropofagias.com.br/antropofagia/.