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8 – Para que servem os commoners?
Se o feudalismo marcou época com práticas sociais tiranas às quais não se deve fazer nenhuma concessão, o desenvolvimentismo desde a Primeira Revolução Industrial não ficou por menos, sobretudo em termos de exploração das populações mais empobrecidas.
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7 – Mas isso não é da sua conta. Sim, e daí?
A exigência das provas ampara-se na crença de laboratório, em que um cientista experimental faz dado estudo e depois o transforma em um valor universal capaz de “explicar” (aspas de ironia) fenômenos alheios aos que ocorrem no ambiente controlado do laboratório.
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6 – A que Senhor servem a Ciência e o Estado?
m nossa tenra infância, uma das primeiras frases que ouvimos de todos os adultos que nos circundam, principalmente quando damos os primeiros passos, é “tenha cuidado”. Cientificamente, essa frase poderia ser compreendida por aquilo que é chamado de “princípio de precaução”.
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5 – De onde vem a brutalidade?
A transformação dos verbos “inovar” e “empreender” em imperativos morais são ilustrativos de como na disputa narrativa o capitalismo foi produzindo um deslocamento semântico para a ordem do molar. Isto é, tenta fazê-lo operar a partir da psicologia social do indivíduo.
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4 – Responder, mas responder a quem?
Dizer Gaia, dar nome a este ser, não significa postular uma verdade, mas “atribuir àquilo que se nomeia o poder de nos fazer sentir e pensar no que o nome suscita”
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3 – Para que serve a certeza sem a perplexidade?
Precisamos, entretanto, assumir uma territorialidade fora do campo semântico mobilizado por tais atores. Não é a certeza de que eles estão equivocados que produzirá saídas, mas nossa perplexidade cética diante de suas respostas.
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2 – Pode a Ciência evitar a barbárie?
2 – Pode a Ciência evitar a barbárie?, provocações a respeito de "No tempo das catástrofes", de Isabelle Stengers
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1 – Crescer ou morrer, eis a questão?
1 – Crescer ou morrer, eis a questão?, provocações a respeito de "No tempo das catástrofes", de Isabelle Stengers
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Isabelle Stengers No tempo das catástrofes. Quinze questões e um artifício sobre a obra
Rico Machado apresenta a obra No tempo das catástrofes, de Isabelle Stengers, a partir de questões suscitadas pelo texto
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A disputa pelo futuro é hoje
Alexandre Araújo Costa traz à tona a inter-relação entre as crises sanitária e climática é fundamental para que possamos não voltar à antiga “normalidade”